Avanços e desafios na agroindústria foram apresentados durante Conselho Temático da Fiemt - Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso
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Coagro reuniu principais entidades à frente do agronegócio
mato-grossense

A cadeia de produção do algodão, normativas de bioinsumos e mudanças legislativas foram pautas da 3ª Reunião Ordinária do Conselho Temático da Agroindústria (Coagro), realizada na manhã desta sexta-feira (15). O encontro remoto em formato virtual reuniu as principais entidades à frente do agronegócio mato-grossense.

Para o presidente do Coagro, Ednei Blasius, a reunião evidenciou a colaboração entre entidades, abrindo caminho para o desenvolvimento sustentável e fortalecimento do agronegócio. “A partir disso precisamos trabalhar muito com todas as entidades. Nós, enquanto Federação das Indústrias, estaremos de portas abertas e iremos precisar de todas as entidades unidas para trabalharmos juntos e evoluir nas pautas importantes que impactam diretamente o produtor rural e industrial do Estado”, disse.

Álvaro Salles, diretor executivo do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAMT), braço técnico da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), apresentou a cadeia de produção do algodão, ressaltou os avanços e desafios da cotonicultura em Mato Grosso. “Reconhecemos o progresso brasileiro na produção de algodão, com ênfase na expansão de área e aumento da produtividade. Com 80% de toda produção do país, Mato Grosso se destaca em disseminar a importância da educação do consumidor sobre os benefícios do algodão em comparação com fibras sintéticas. Agora, sem políticas de isenção não conseguimos impulsionar o setor de confecções e gerar empregos, devido à concorrência internacional, como a Índia e China, que entraram muito forte no país”, pontuou Álvaro Salles.

A reunião também contou com a participação da Famato, através do gestor jurídico, Rodrigo Bressane, que realizou uma apresentação sobre as normativas de bioinsumos, seus benefícios e incentivos. Bioinsumos são produtos, processos ou tecnologia de origem biológica, vegetal, animal ou microbiana destinados ao uso na produção, no armazenamento e no beneficiamento de produtos agropecuários. Bressane explicou que o seu uso tem vários benefícios como: baixa toxicidade, biodegradáveis, redução da dependência de insumos importados, agricultura de baixo carbono, agropecuária sustentável e regenerativa, menor impacto ambiental e menor custo de produção. “Para colocar em prática, o valor ainda é alto. Quando se fala em bioinsumos, estamos tratando de um investimento muito alto, por isso é necessário que haja políticas de incentivos para o seu uso, para dessa forma gerar segurança a toda cadeia produtiva, afirmou Bressane.

Participou também o Instituto Pensar Agro (IPA), organização criada com o propósito de defender os interesses da agricultura e oferecer assessoria à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), na ocasião apresentou ações para fortalecer o setor produtivo, com foco na promoção de diálogo e parcerias estratégicas com parlamentares, bem como mudanças legislativas em prol do agronegócio, incluindo Panorama da Frente, Resultados e Ações de Engajamento do IPA, Rede de Relacionamento e Planos para o Futuro.

Texto: Assessoria Cipem

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