Impactos do COVID-19 para as indústrias mato-grossenses - Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso

Estagnação econômica é o que espera 60,87% das indústrias mato-grossenses por conta da pandemia do coronavírus, no médio prazo. É o que revela a pesquisa da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) sobre o impacto da covid-19 para o setor. Para 34,78% das empresas a tendência é de um cenário pior, apenas 4,35% acredita em uma melhora no médio prazo.

A pesquisa também aponta que mais de 93% das empresas sentiram o impacto da covid-19, contra 6,38% que afirmaram não ter sentido nenhum prejuízo provocado pela pandemia. Na pesquisa anterior, realizada em 26 de março, 96% das indústrias garantiram ter sofrido impactos negativos.

Os dados foram coletados por meio do IEL Pesquisa e do Observatório da Indústria, com 47 empresários dos setores: alimentício, madeira, construção civil, indústria de transformação, bebidas, indústria geral, combustíveis e biocombustíveis, químico e minerais não metálicos.

Apontada por 72% das empresas, a redução de venda de produtos permanece como o maior obstáculo para as empresas – o índice anterior era de 68%. E o capital de giro já aparece como o segundo maior problema, indicado por 47%. O fator ‘transporte/logística’ segue na terceira posição com 30%.

Das empresas pesquisadas, 11 indicaram queda de faturamento de até 25%, 10 afirmaram ter retraído 75% ou mais. Para 8 empresas a queda foi entre 26% e 50% e para outras 8 foi de 50% a 75%. Apenas 9 das pesquisadas não tiveram redução no faturamento.

O teletrabalho permanece como a principal medida trabalhista adota pelas empresas para amenizar o impacto da covid-19 na empresa, o aumento foi de 1% frente à edição anterior da pesquisa ao atingir 47%. Em segundo lugar aparece a antecipação de férias individuais, optada por 43%, seguida por decretação de férias coletivas – escolha de 28%.

Das empresas mato-grossenses, 60% ainda não adotou nenhuma medida de ajuda financeira para enfrentar a crise. A renegociação de dívidas foi realizada por 23%, a repactuação com o fornecedor foi a opção de 19% e 11% recorreram a empréstimos.

Pesquisa - Esta é a segunda edição da pesquisa e foi realizada na semana de 30 de março a 03 de abril de 2020. Clique aqui e acesse o levantamento na íntegra.

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